quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SP terá 1º incinerador de lixo doméstico

A cidade de São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista, terá a primeira usina de incineração de lixo doméstico do Brasil. A estrutura vai ocupar a área do antigo Lixão do Alvarenga, na beira da Represa Billings, e vai gerar 30 megawatts por hora de energia elétrica. Ao lado, será criado um parque e haverá remoção de parte da população que hoje mora em cima do antigo lixão, uma área de risco de explosão e deslizamentos.
A usina terá capacidade para receber 1 mil toneladas de resíduos domésticos por dia. A energia gerada  - 30 megawatts/hora  - será suficiente para abastecer diariamente uma cidade de 300 mil habitantes. A obra inclui um setor de separação dos resíduos orgânicos e para reciclagem e está orçada em R$ 220 milhões.  Hoje na cidade de São Paulo há duas usinas de geração de energia por meio do lixo, nos aterros Bandeirantes (zona norte) e São João (zona leste).
No entanto, esses funcionam com aproveitamento de gás metano gerado pelos resíduos. A novidade é o incinerador de lixo doméstico. Existem apenas usinas para incinerar lixo hospitalar e industrial no País.

Fonte: O Estado de São Paulo, 5/8, pág. A27.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os desafios para o manejo sustentável dos resíduos sólidos no estado do Rio de Janeiro

O evento " Os desafios para o manejo sustentável dos resíduos sólidos no estado do Rio de Janeiro" acontecerá nos dias 14 e 15 de dezembro no Inea e é gratuito. A programação do evento segue em anexo e as inscrições devem ser feitas até o dia 13/12 através deste e-mail com os seguintes dados:

Município:
Instituição/cargo:
E-mail:
Telefone:

Esclarecimentos também através do email: coletaseletiva.inea@gmail.com<mailto:coletaseletiva.inea@gmail.com





O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado do Ambiente, desenvolve o Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos — PEGIRS/RJ dentro do Pacto pelo Saneamento.

O PEGIRS/RJ está alinhado com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, recentemente aprovada, que prevê a regionalização da Gestão de RSU, a hierarquização do tratamento dos RS e a implantação de programas municipais de coleta seletiva.

A parceria entre o setor público e privado é fundamental para a consolidação das políticas publicas de apoio aos municípios fluminenses na construção de novos modelos de gestão de resíduos sólidos urbanos e na erradicação dos lixões no estado do Rio de Janeiro.

A fim de criar um ambiente que contribua para a sustentabilidade da gestão de resíduos sólidos no estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) têm o prazer de convidá-lo a participar do evento: “Os desafios para o manejo sustentável de resíduos sólidos no estado do Rio de Janeiro”.





quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

É triste ver o descaso com o meio ambiente e com a saúde humana pelo mundo e em nosso país.

A manutenção da qualidade dos corpos d’ água é fundamental para o bem estar da população do entorno ou até mesmo da região que muitas vezes depende econômica ou socialmente deste recurso natural.

Temos aqui no Brasil situações gritantes que nos deixam por vezes desesperançosos achando que não tem solução, mas é tudo questão de alinhar o conhecimento técnico, a vontade da população e o maior desafio: a vontade política.

Sabemos que apesar de a questão ambiental estar ganhando cada vez mais força e espaço na sociedade, ainda não é a prioridade da grande maioria.

Estamos vendo o nosso município criar projetos de revitalização da área portuária e outras áreas hoje abandonadas e marginalizadas. Este momento deveria ser aproveitado para devolver ao Rio de Janeiro os lindos rios que antes compunham a nossa beleza natural.

Segue um exemplo de pleno sucesso que mostra que é sim possível aliar boas práticas de arquitetura, urbanização e recuperação ambiental. O Rio Cheonggyecheon em Seul, Coréia do Sul, passou por um processo de despoluição e vejam o que ele hoje representa à população do entorno.

Na primeira foto nem é possível ver o rio que passa por baixo da rodovia e do viaduto. Nesta ocasião o corpo d’água não era reconhecido pela população como um recurso natural que faz parte do ecossistema onde todos estão inseridos.


Rio Cheonggyecheon, em Seul, na Coréia do Sul antes da demolição do viaduto que cobria o canal


Para chegar a este resultado a prefeitura foi muito ousada demolindo o viaduto e investindo milhões, mas não há como discordar que valeu a pena.
Observem nesta segunda foto o mesmo local, após o projeto de revitalização do rio. Vejam como o local ficou mais bonito e valorizado, proporcionando à população uma área de lazer e a convivência com o recurso natural. Ganha o meio ambiente, mas, sobretudo ganha muito toda a população.
 


Rio Cheonggyecheon, em Seul, na Coréia do Sul, após ser recuperado pela prefeitura do local


SAIBA MAIS: